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Saúde

Regulação hormonal quebra o ciclo da obesidade e leva ao emagrecimento efetivo

A constatação é da médica Eliane Pires, especalista em emagrecimento

Marcia Matos

02/05/2022 - 10:01

A regulação hormonal é a revelação da Medicina para quebrar o ciclo vicioso de piora da obesidade. No complexo processo de emagrecimento, além da alimentação saudável e da prática de exercício físico, o corpo precisa de equilíbrio hormonal.

A médica especialista em emagrecimento, Eliane Pires explica que o metabolismo alterado tem reações mais lentas, queima menos calorias e o excesso ou falta de hormônios passa a fazer o organismo a 'jogar contra' o emagrecimento, favorecendo o aumento de gordura no corpo.

Eliane Pires aponta que a regulação hormonal permite corrigir as disfunções e alterações no metabolismo.

"Quem está acima do peso apresenta uma ação hormonal em cascata, totalmente diferente de quem está com o peso na faixa normal, por isso a dificuldade de perder peso", observa.

Ela ressalta que são várias as sabotagens geradas a partir da desregulação hormonal. Entre elas está a resistência à insulina, que aumenta a gordura abdominal. Ocorre que a partir do aumento da ingestão de nutrientes, destes grande parte carboidratos, acontece o aumento de glicose sanguínea, que estimula a liberação do hormônio insulina e o processo de armazenagem dessa insulina se transforma em gordura,  mas quem engorda acaba criando uma espécie de resistência ao hormônio, que leva o organismo a precisar produzir mais insulina e isso aumenta o acúmulo de gordura.

"O aumento desordenado do tecido adiposo provoca inflamação pela ativação de vários fatores inflamatórios, um desses fatores é o de necrose tumoral", explica.

Essa inflamação burla o 'sistema' e provoca a liberação de cortisol a ponto de ele bloquear um outro hormônio o GNRH, que como consequência provocara a diminuição da testosterona, causando o hipoandrogenismo, que está associado à diminuição de força muscular e fadiga. 

"Com o tecido adiposo aumentado, aumenta a produção de uma enzima chamada aromatase, que converte a testosterona em estradiol, ou seja, diminui ainda mais a testosterona, fazendo uma diminuição da massa magra e da força muscular. Também reduz a potência sexual, provoca irritabilidade e indisposição para o exercício físico", ressalta.

Em efeito cascata, o processo inflamatório instalado no organismo da pessoa com obesidade reduz o gasto energético, pois diminui a sensibilidade ao hormônio da leptina, desregulando todo o processo.
Eliane Pires aponta ainda que é preciso estar alerta à tireoide, que desregulada barra o processo de emagrecimento.

"O hipotiroidismo celular diminui o fluxo de T3 na célula, diminuindo o metabolismo energético e isso pode contribuir para o ganho de peso ou para o feito platô", aponta.

A médica indica que para o emagrecimento ser efetivo é preciso fazer a desinflamação do organismo.

"Precisa de uma dieta desinflamatória por um período mínimo de quatro semanas. Após esse período são avaliados os exames solicitados e prescreve-se a modulação hormonal individualizada, respeitando as variações do organismo de cada paciente", destaca.

Com a regulação das funções metabólicas, a modulação hormonal vai corrigir as disfunções e alterações no metabolismo. Com isso, os nutrientes e substâncias importantes para o funcionamento correto do corpo voltam a ser produzidos e transportados de maneira normal e o emagrecimento passa a ser efetivo.
 
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