A expedição é organizada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) sob a liderança do deputado Wilson Santos (PSD), vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais  da Casa de Leis. Detalhes desta etapa, foram discutidos nesta terça-feira (12), com representantes da Marinha do Brasil (Capitania Fluvial de Mato Grosso), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Cuiabá, Sema e  pescadores da comunidade Padilha, de Chapada dos Guimarães.

“Vamos fazer um levantamento das questões ambientais do rio Cuiabá, que vão desde suas nascentes até seus afluentes. Temos que detectar o que está agredindo nosso rio para que possamos construir com políticas públicas efetivas afim de que tenhamos um rio saudável que possa continuar sendo a coluna vertebral da Bacia do Rio Cuiabá. [...] Até o final deste ano, vamos apresentar um relatório consistente sobre a atual situação do rio Cuiabá”, explicou Wilson Santos.

O professor da UFMT e membro permanente do Comitê de Bacias Hidrográficas do Rio Cuiabá, José Álvaro da Silva, completou:

“Durante a expedição, fazemos diversas reuniões com a população ribeirinha e aproveitamos para coletar informações e sugestão que servem de base para a elaboração de plano de ação condizente com a realidade.”

A Expedição

A expedição vai percorrer 980 quilômetros de rio, com visitas às comunidades Padilha (Chapada dos Guimarães), Forquilhas (Rosário Oeste), Tenda (Acorizal), São Gonçalo Beira Rio (Cuiabá), Bom Sucesso (Várzea Grande), Varginha (Santo Antônio de Leverger), Cuiabá Mirim (Barão de Melgaço), Porto Cercado e Porto Jofre (Poconé), além das comunidades de Barranco Alto, Praia do Poço, Praia do Jatobá, Praia do Rebojo, Estirão Comprido, Boca das Conchas, Córrego D’Água e Limoeiro.

Primeira etapa

Ocorreu entre os dias 16 a 21 de janeiro e investigou as condições socioambientais da bacia do rio que vai de “Cuiabá da Larga” ao “Cuiabá do Bonito”, que juntos formam o rio Cuiabazinho, afluente do Cuiabá. Nesses locais, os deputados Wilson Santos e Juca do Guaraná (MDB), ambos membros da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, verificaram a dificuldade de navegação, devido à grande quantidade de troncos de árvore caídos sobre o leito do rio, fortes corredeiras, água barrenta e de temperatura média e ambiente propício à reprodução de peixes.