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TRABALHO

Antonio Wagner se reúne com ministro do Trabalho em SP

O presidente do Sinpaig-MT falou sobe fortalecimento de sindicatos

Assessoria

08/10/2023 - 13:08 | Atualizada em 09/10/2023 - 10:12

O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Meio do Poder Executivo  (Sinpaig-MT), Antonio Wagner, e o tesoureiro, Alexssander Camargo, participaram de reunião com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), nesta sexta-feira (6). No encontro, na sede do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores da Tecnologia da Informação), em São Paulo, cerca de 300 sindicalistas de todo o Brasil participaram de uma plenária ampliada da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).

Em pauta, o fortalecimento e financiamento dos sindicatos e o combate à precarização do mercado de trabalho frente ao avanço das terceirizações, bem como a regulamentação da Convenção 151 da OIT, que garante a negociação coletiva no âmbito do Serviço Público, "temas urgentes para o movimento sindical desde a reforma trabalhista de 2017."

O presidente nacional da CSB, Antonio Neto, lembrou que o ideal seria um “revogaço” da “deforma” trabalhista", o que já tinha dito ao presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva, em janeiro deste ano durante encontro de Lula com as centrais sindicais.

Ele ressaltou que a pasta comandada por Marinho foi uma das primeiras criadas por Getúlio Vargas em seu primeiro governo, quando os trabalhadores conquistaram direitos que reformas recentes como a trabalhista e da previdência atacaram, como a CLT e a aposentadoria.

“Parece que a elite escravocrata brasileira quer retroagir para uma época pré década de 1930 na questão dos direitos dos trabalhadores. Daqui a pouco ousarão propor a revogação da Lei Áurea.”

Antônio Wagner ressaltou que a regulamentação da convenção 151 da OIT é hoje um sonho para os servidores Públicos.

“Hoje, com o atual governo, é um sonho possível, vez que já instalaram um GT para propor o modelo legal dessa regulamentação para estados e municípios, do qual faço parte como suplente. É questão de tempo para termos um texto final."

Já Alexssander Camargo afirmou que foi um momento único para os sindicatos: “depois de 4 anos sendo repelidos por um governo anti trabalhadores, estar em um encontro com um ministro da alta gestão federal, mostra que o Brasil voltou a respeitar os trabalhadores públicos e privados.”

O Ministro Luiz Marinho do PT, ressaltou que o bem estar da sociedade não pode vir as custas do trabalho precário, se referindo aos trabalhadores por APPs, e que é necessário que a sociedade e o parlamento reflitam sobre valores éticos e morais e o valor do trabalho e que o pensamento de que “tudo pode” nas relações de trabalho levou a um processo “brutal” de precarização e ao aumento do trabalho análogo à escravidão.

“A sociedade tem que refletir se um garoto ou uma garota lhe entregando uma comida quentinha em minutos, se ele está sendo bem remunerado, se ele está tendo o mesmo direito de levar essa comida para sua família. Ou não importa? O meu bem-estar pode ser servido pelo trabalho análogo à escravidão? Por um trabalho ultraprecário? É isso que a sociedade brasileira pensa? Não acredito.”
 
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