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Leovaldo da Silva

Juri absolve coronel aposentado da acusação de homicídio

Claudio Andrade Gonçalves teria sido morto a mando do policial em 1996

Da redação

07/11/2023 - 08:38 | Atualizada em 09/11/2023 - 10:40

Juri absolve coronel aposentado da acusação de homicídio

Foto: Divulgação

O Tribunal do Júri formado na TJMT, absolveu na noite desta segunda-feira (6), o coronel da reserva da PM Leovaldo Emanoel Sales da Silva e os policiais militares Douglas Moura Lopes, José Luiz Vallejo Torres Angelo, Cassiano de Camargo, Mariano Mattos do Nascimento e Antônio Bruno Ribeiro do crime de homicídio qualificado de Claudio Andrade Gonçalves, recuperando do antigo presídio do Carumbé, em rebelião ocorrida em 1996. Foram 10 horas de julgamento.

"Acabou, assim, um pesadelo que atormentou a cabeça de 6 policiais militares durante mais de 26 anos. A acusação não se pautou em provas sólidas que pudessem sustentar um liame entre o crime e os acusados”, disse o advogado de um dos réus, Caio Cesar.

Ação Penal

Em 10 de dezembro de 1996, por volta das 15h, houve uma rebelião no antigo presídio do Carumbé, com fuga de cerca de 50 detentos. O 3º Batalhão da Polícia Militar, à época sob comando do então tenente-coronel Leovaldo Sales, atendeu a ocorrência. Quinze presos foram recapturados, entre eles, Cláudio Andrade Gonçalves.

Por ordem do coronel Sales, os policiais levaram Claudio e outro preso não identificado ao Pronto Socorro Municipal de Cuiabá para tratamento. Segundo a defesa dos policiais, ao passar sobre um quebra-molas, na altura da Av. dos Trabalhadores, eles saltaram da viatura e fugiram.

Em janeiro de 1997, foram localizados dois cadáveres enterrados como indigentes na estrada de Barão de Melgaço. O Ministério Público pediu a exumação dos corpos que apontou que o material biológico era de Cláudio de Andrade Queiroz. A promotoria argumentou, então, que houve execução por ordem do coronel.

"O Júri absolveu os PMS ao levar em conta que não foi detectada a causa da morte do detento na perícia. Os jurados também consideraram a falta de provas do assassinato", explicou o advogado Caio Cesar após o julgamento.

 
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