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Notícias | Polícia

Pontes e Lacerda

PF destrói garimpo ilegal em terras indígenas do Sararé

A atividade estava acabando com os rios Sararé e o Guaporé, em Vila Bela

DA REDAÇÃO

15/12/2023 - 09:32 | Atualizada em 16/12/2023 - 13:03

A Polícia Federal, em ação conjunta com Agentes do Ibama, da Funai, Força Nacional de Segurança e Centro Integrado de Operações Aéreas de Mato Grosso (CIOPAer/MT), destruiu parte dos garimpos ilegais na Terra Indígena Sararé, em Pontes e Lacerda, nesta sexta-feira (15). A ação faz parte da Operação Mamon.

Imagens divulgadas à imprensa mostram imensa área desmatada para garimpagem. Entre as ondulações de terra, água com metais pesados usadas nas atividades ilegais represada.

Apesar das buscas nos garimpos ilegais dentro da terra indígena e também em fazendas no entorno, que serviam de apoio para a atividade dos criminosos, ninguém foi preso na operação. O Sararé fica em Pontes e Lacerda.

A operação

Durante três dias, as equipes vistoriam a área de mata com a finalidade de desintrusão dos garimpeiros e inutilização de maquinários e utensílios utilizados na atividade criminosa.

O garimpo ilegal na região contaminou o rio Sararé, um dos afluentes do rio Guaporé, que nasce em Vila Bela da Santíssima Trindade que também estava sendo contaminado, como denunciou o deputado estadual Wilson Santos (PSD), em recente incursão sobre o rio.

O rio Guaporé nasce do encontro dos rios Moleque, Sepultura e Lagoazinha na chapada dos Parecis (MT), a 630 metros de altitude. Tem 1.716 km, sendo que 1.150 km são navegáveis a partir de Vila Bela da Santíssima Trindade seguindo até a fronteira entre o Brasil (margem norte) e a Bolívia (margem sul).

O deputado Wilson Santos vai montar um dossiê sobre o problema e levar às autoridades estaduais e federais.

“Vamos levar fotos, imagens e depoimentos de ribeirinhos, pescadores, indígenas e autoridades locais ao Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, ao Ministério Público e aos Ministérios do Meio Ambiente e da Pesca e Aquicultura, já que o rio é federal, mas o licenciamento de garimpos e a fiscalização também cabem à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT). Precisamos acabar com o garimpo ilegal”, disse Wilson Santos.

”Queremos providências imediatas. Impedir o garimpo ilegal é dever do Poder Público”, completou. 



 

 
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