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POLITICAGEM

Conselheiro diz que projeto "VLT Cuiabano" é conversa

Sérgio Ricardo disse que em ano eleitoral muitas falas vão surgir de todos os lados

Da Redação

11/01/2024 - 12:17 | Atualizada em 11/01/2024 - 18:41

A notícia de implantação do VLT Cuiabano (Veículo Leve sobre Trilhos) repassada pelo prefeito da capital ,Emanuel Pinheiro (MDB), na última segunda-feira (8), foi vista como falácia pelo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo.

Emanuel publicou um vídeo ao lado do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, onde anuncia  R$ 5 bilhões para implantação dos trilhos em Cuiabá. O projeto já estaria pré-selecionado como uma das obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

Em conversa com a imprensa da capital, nesta quinta-feira (11), Sérgio Ricardo afirmou que a informação não passa de uma fala política e que não acredita que o Governo Federal vá investir tanto dinheiro na implantação do modal.

“O que o ministro fez ali é uma fala política, né?! Não disse o dia que vai liberar, não disse em qual conta vai depositar, não assinou o contrato. Eu entendo assim! A população está cansada de falas políticas, né?!”, disse.
 

Para o conselheiro, Emanuel continua alimentando uma briga política com o governador Mauro Mendes (UB), que derrubou o projeto de construção do VLT ligando Cuiabá à Várzea Grande para implantação do BRT, ônibus articulado.

“Não adianta ficar só uma briga política, porque essa é uma briga política entre governador e prefeito, um defende o VLT, outro defende o BRT. E nós, o povo, a população, como que fica? Quero saber o seguinte,  quando vai ficar pronto o VLT?”, questionou.

"Outra coisa que a gente tem que se preocupar é a questão que nós estamos em ano político, muitas conversas vão surgir de parte a parte. Inclusive, na semana que vem, o TCE vai publicar uma cartilha orientativa, que é lei, mostrando o que cada gestor vai poder fazer nesse processo eleitoral com o dinheiro público, com a fala, com declarações”, completou.

(Com informações do Estadão Mato Grosso)
 
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