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CADEIA NELE

AL pede ao MP investigação contra suplente de deputado

Valter Miotto é acussdo de agredir a ex-mulher Edilene Claro

Da Redação

22/01/2024 - 13:37 | Atualizada em 22/01/2024 - 16:02

AL pede ao MP investigação contra suplente de deputado

Foto: JL Siqueira | ALMT

A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), pediu ao Ministério Público do Estado (MPE) providências em relação à denúncia de violência doméstica envolvendo o suplente de deputado e ex-prefeito de Matupá (684 km de Cuiabá), Valter Miotto (MDB). Ele é suspeito de agredir sua ex-companheira, Edilene Claro.

“A Procuradoria Especial da Mulher requer ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso a adoção das medidas cabíveis visando a correta apuração dos fatos e a fiscalização do correto aplicação da proteção à vítima”, diz o documento.

O documento, assinado pelos deputados Carlos Avallone e Janaína Riva, relata que a Procuradoria  tomou conhecimento do caso pela imprensa e se colocou à disposição para acolher a vítima e tomar as medidas legais necessárias contra o parlamentar.

Além do ofício, uma moção de repúdio contra Miotto assinada pelos deputados Janaina Riva (MDB), Carlos Avallone (PSDB) e Valdir Barranco (PT) também foi publicada em apoio à ex-primeira-dama de Matupá.

“A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso registra seu apoio e solidariedade à ex-companheira, Sra. Edilaine Claro, deixando consignado nesta nota de repúdio que jamais deixará de se pronunciar diante de tais atos e não poupará esforços para combater quaisquer ações de violência e crimes contra a mulher”, traz o texto.

A Vítima

A ex-primeira-dama de Matupá, Edilene Claro, confirmou, nesta segunda-feira (22), que sofreu agressões físicas de Valter Miotto (MDB). Desde novembro do ano passado, por decisão judicial, ele está impedido de se aproximar da vítima.

“Foi na frente de minha filha que ele me agrediu, e não foi só uma vez. Eu não tinha essa coragem antes porque ele era um homem muito forte e pela questão financeira. [...] “Ele sempre falava que eu não era ninguém. Que eu tinha filhos, que eu não tinha profissão. Não tinha dinheiro. E falava que eu não era nada. Eu ficava dependente dele”, disse Edilene em entrevista ao Jornal da Cultura 90.7.

“Moro em Matupá e estou sem casa neste momento. Estou na casa de amigos”, explicou Edilene durante a entrevista. Por decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Dirceu dos Santos, ela foi obrigada a desocupar a casa onde vivia o casal.

Outras denúncias

Em 2020, quando ocupava o cargo de prefeito de Matupá, Valter Miotto (MDB) foi acusado de importunação sexual contra uma servidora de 20 anos. Conforme o boletim de ocorrência, a jovem afirmou que foi até o gabinete do prefeito para lhe entregar uma chave. Ao pegar a chave, Miotto teria tentado agarrar a jovem à força e passado a mão nas nádegas dela.

A servidora contou então que se sentiu tão constrangida que pediu demissão do emprego. Um inquérito policial foi instaurado em 18 de novembro de 2020, pelo delegado Waner dos Santos Neves. A vítima chegou a ser ouvida. No entanto o inquérito nunca foi finalizado.

(Com informações do site PNB Online)

 
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