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CUIABÁ

Mandates da morte de camelô em Cuiabá já estão presos

Crime ocorreu em novembro de 2023, no shopping popular

Assessoria | Polícia Civil-MT

05/04/2024 - 09:53 | Atualizada em 05/04/2024 - 15:03

Mandates da morte de camelô em Cuiabá já estão presos

Foto: Christiano Antonnucci | Secom-MT

A equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá chegou nesta quinta-feira (04), à capital com os dois investigados, presos em Mato Grosso do Sul, por encomendar o assassinato de um comerciante do Shopping Popular, crime que resultou na morte de uma segunda vítima, um funcionário do local.

Os dois presos serão apresentados nesta sexta-feira (05.04) em audiência de custódia no Fórum de Cuiabá, onde serão designadas as respectivas unidades prisionais para recolhimento de ambos.

Mãe e filho foram presos temporariamente em Campo Grande, após a investigação da DHPP identificá-los como os responsáveis em contratar o atirador, na cidade de Uberlândia (MG), para executar Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos. J.B.S., e seu filho, W.B.S., de 31 anos, encomendaram o crime porque acreditaram que o comerciante teria envolvimento no homicídio do outro filho da mandante.

Após contratar o executor, que conheciam de Uberlândia, mãe e filho o trouxeram de carro até Cuiabá e pagaram 10 mil reais pelo crime.

Encomenda por vingança

Dias antes de ocorrer o duplo homicídio no shopping, Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido pelo apelido de ‘Maranhão’, foi morto no bairro Santa Laura, em Cuiabá. A família de Girlei atribuiu que sua morte foi encomendada por Gersino Rosa e então decidiram matar o comerciante como vingança.

Responsável pelo inquérito que apura o duplo homicídio, o delegado Nilson André Farias explica que o comerciante morto não era alvo de investigação sobre a morte de Girlei Silva e pontua que a família dele buscou fazer justiça com as próprias mãos.

“Pode ser que Gersino nem tenha relação com a morte do ‘Maranhão’, que é investigada também pela DHPP”, disse.

Ele acrescentou ainda que a partir das prisões temporárias, a unidade especializada segue para a conclusão do inquérito, fechando a investigação e dando uma resposta sobre os crimes ocorridos.

Os três envolvidos no crime serão indiciados por homicídio duplamente qualificado. O delegado Olímpio da Cunha Fernandes Jr. pontuou que ao usar uma arma com munição rápida e transfixante, o executor assumiu o risco de fazer outras vítimas, como aconteceu, considerando que estava em um local com aglomeração de pessoas e o disparo feito contra o comerciante acabou atingindo a vítima Cleyton de Oliveira de Souza Paulino de 27 anos.

Armas apreendidas

Os dois investigados foram localizados em uma residência na cidade de Campo Grande. Na casa onde foram presos, a equipe da DHPP Cuiabá e da Gerência de Operações Especiais, com apoio do Garras da Polícia Civil sul-matogrossense, localizaram quatro armas de fogo, uma delas, possivelmente, a pistola usada no duplo homicídio.

Foram apreendidos com os investigados os dois revólveres de calibre 38, a pistola 9mm e uma quarta arma, em formato de uma caneta, também letal e de calibre 22. Todo o material passará por perícia, inclusive, de confronto balístico.

 
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